quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Birras e Castigos

Terrible two está supostamente acabando com a proximidade de maio.

Sei que 80% das vezes que você se joga, é sono. E então você só chora ao invé de falar "quero mamar". Me irrita. Muito.

Técnicas de respiração, cadeirinha da super-nany. E o castigo mais malvado de todos: não vai assistir Queen.

Difícil entender que você não entende o que eu quero dizer, apesar de você já falar muito bem.
Então eu continuo repetindo as palavras e as ações, behaviorismo, meu filho.

Essa saída da fralda está sendo a fase mais difícil so far. E ainda temos 10 anos para a sua adolescência, Deus me dê sapiência e paciência.

Mas tem seus beijos, abraços. Seu "mããããe, vem aqui, tô chamando pávuxê", "mãe, cadê você", e seu jeito de tentar entender quando eu falo inglês com você, procurando achar sobre que objeto e onde eu estou me referindo.

E as surpresas de cada dia. Palavras, gestos, frases inteiras. E músicas, logos de empresas, meu pequeno publicitário. E o futebol (porque a vida quis assim....rs).

Tudo faz parte do seu desenvolvimento e do meu crescimento, e da vida que você me ensina a viver a cada dia.

Eu te amo. Mesmo quando eu te deixo chorar no chão. Mesmo quando eu dou tapão na mão ou no bundão. Mesmo quando eu lavo seu cabelo. Mesmo quando eu seguro seus braços pra escovar seus dentes. E corto suas unhas quando você está dormindo. E não deixo você ver discovery, nem queen, nem escutar música quando você não pede pra fazer xixi e faz nas calças. Eu amo sim.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

2 anos

Oi, filho. FELIZ ANIVERSÁRIO!

Na verdade é amanhã,mas pra mim tudo começou no dia 21/5.
Eu sabia que eu nao ia poder ter você de parto normal, pq vc era muito grande, mas daí eu comecei a ter medodo meu corpo nao entender que tinha um bebê lá dentro e nao entrasse em trabalho de parto... a mamae é boba e neurotica assim...
Mas entao eu fui no medico e ele falou que ja estava tudo pronto, que sim, o trabalho de parto tinha começado. 1 centímetro. Era sexta-feira, e por só ter 1cm ele marcou uma consulta pra quarta, o que me fez achar que você só chegaria na semana seguinte.
Por causa do exame, a mamae ficou, digamos, desconfortável, e nao trabalhei mais naquele dia, e no sábado de manhã fui no cabeleleiro, pra ficar linda pra te receber a qualquer momento. Mas eu não sabia que seria naquele mesmo dia.
À tarde eu e a vovó fomos tomar café na tia soninha, e eu comi um monte de mini-pizzas enquanto sentia minha barriga ficar dura de 5 em 5 minutos, mas sem dor. Daí eu liguei pro médico e ele falou que era melhor eu ir no hospital. Lógico que quando eu saí de casa pra ir na tia, eu já tinha levado as nossas malas prontas....rs
E lá fomos nós, eu, a vovó e a bisa pro hospital, onde a enfermeira disse que o doc já tinha ligado pra saber se eu já tinha ido lá...eu ri muito, interiormente é claro...

Então eu soube que você iria chegar o mais tardar no domingo de manhã, e liguei pra avisar todo mundo, e a tia Sara, Carmen e a Lala foram lá. Eu já estava com um pouco de dor nas costas e com 4 cm, e dei minha senha do twitter, do orkut e do face pra Lala avisar pra todo mundo que você estava chegando...

Daí o médico chegou e falou pra todo mundo ir embora, me examinou e falou que se eu quisesse esperar pro domingo de manhã, teria que ser fórceps ou cesárea. Daí eu falei que era melhor fazer cesárea naquela hora mesmo. E ele disse que voltava em 15 minutos.

Passeio de maca, centro cirúrgico, luzes de sala de hospital de novela que realmente existem, relógio, anestesia, mangueira dr.Hollywood, seu choro. você pequeno e lindo: "Oi, filho. Oi, meu amor." 22:44.  22 de maio de 2010.

Hoje, meu amor, eu lembro de tudo o que nós passamos nesses 2 anos. Seu sono, seu despertar, fraldas, banhos, compras, passeios. Gestos, danças, músicas, dentes, passos, palavras. Sorrisos, abraços, mordidas e beijos.

Tudo, Matheus, tudo valeu a pena, assim como nós sabíamos que valeria. E nada mais importa. Parece que tudo foi um sonho, daqueles que quando a gente tenta explicar, não faz sentido. Mas fato é que você está aqui. Nós estamos aqui.

Obrigada por não desistir de mim, por me querer tanto quanto eu sempre te quis.
Me desculpa por te fazer chorar, é pra você não sofrer depois.
OBRIGADA POR VOCÊ EXISTIR E ME FAZER UMA PESSOA TÃO MELHOR E TÃO MAIS FELIZ. TE AMO, MEU FILHO.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

10 meses. 1 ano do chá de fraldas.

dia 10/04/2010. amigas, comidinhas, fotos e fraldas, muitas fraldas.

o que eu fazia há 1 ano? dava aula e conversava com o matheus na minha barriga.

hoje? eu trabalho e cuido do matheus fora da minha barriga.

agora eu me sinto mais livre do que quando estava gravida. Grávida eu nao sabia o que esperar direito da minha vida, e rolava um monte de cobranças em volta.

agora nao, o matheus já tem quase 1 ano, todo mundo ja sabemos como as coisas sao, estou vivendo minha vida ai tranquila.

domingo, 25 de dezembro de 2011

quase 2, quase 2012.

entao começamos o ano largando o peito, com 2 dentes e se arrastando pra trás.
e ele foi pra escolinha, e eu chorei, ele não.
eu ensinei ele a se arrastar pra frente. e ele engatinhou no ccaa. e andou no dia das mães.
mas entre engatinhar e andar, se apoiou nos moveis, levantou no berço. e caiu.
cadê o bebê? achou! com o proprio babador, e com a toalha.e com o lençol.
dentes e mais dentes. e cachos e mais cachos. e gestos. e palavras.
palmas. assobio. tchau. chamando a jully com a mao. e jully foi sua primeira palavra.
a segunda vovô. vovó. mamá. tia. mamãe só quando chora...rs
tó, dá, qué. cocó é a galinha pintadinha. coreografias só descobertas dps de comprar o dvd.
e toca teclado. e vai pegar o violão pro vô tocar. e dança e aplaude.
e lê,e desenha. adora folhear a agenda. adora rasgar lista telefonica. adora caneta e fica caçando papel.
e faz mágica. com baralho e moeda. e dirige, vira  volante e tenta mudar a marcha,e se o radio nao ta no lugar, pega e me dá. e muda de estação, e brinca de dj aumentando e abaixando o volume.
e da comida pra jully, da bom dia pra jully, coloca a mao na agua da jully (2 vezes, ja aprendi) faz carinho na jully. e agora ta mais alto que a jully.
agora toma banho de pé. ou se toma banho na banheira, me ajuda a levanta-la pra tirar a agua.
antes ficava na banheira brincando, tranquilo. agora se deixo 1 minuto sozinho já está de pé dentro do box chorando. ou pra sair ou pra eu entrar. ou sai do banheiro e entra em panico pq ta escorregadio e nao consegue andar direito.
corre. muda de turma na escola. e eu ganho presente de dia das maes! e eu faço aniversario e durmo fora. dor.
e as orelhinhas de pascoa? e o presente de dia das crianças? e as roupas que nao cabem, e as fraldas que mudam de tamanho e dao alergia? e o paladar?
mamá é mamadeira. coca é suco. um dia tudo é mama e no outro chega com novidades da escolinha.

e a mae trabalha demais. e o bebê fica dodói. e a mae tbm. e falta no trabalho. e toma inalaçao. e injeçao.
acabaram as vacinas. agora só com 4 anos ( e as campanhas tbm...rs)
raio x. anti-alergico. homepatia. hipocondria. (foi só pra ficar poético)

fiz festa de 1 ano sim. e agradeci cada uma daquelas pessoas que nos ajudaram. que nos amam. que te ama, meu filho. amor.

antes você chorava quando eu chegava e demorava pra te pegar. agora você vem correndo me abraçar na escola. e ano que vem? nao sei, nao sei...

antes você me sorria. mamava. e mordia. o rosto, o braço. agora vc me abraça. faz carinho. e as vezes quer morder. eu nao deixo. e vc ri. ri alto. o melhor som do mundo. por mim. por causa de mim. pra mim.

nao, nao é obcessao e eu mudei de assunto.

praia. paulista. habibs, cantagalo. cinema, filme da mamãe. teatro, saltimbancos, a mamãe já fez.
abre e fecha os armários dos professores do ccaa. subindo e descendo escada no estrutural.

morde amiguinhos. recebe mordida na testa.
eu rio. acho que tudo faz parte.

mas nao foi pra fazer birra que eu te criei, pq vc ta me fazendo sofrer? entao fica no chao, oh revoltinha.
passou, obrigada.

e tantos tombos que essa testa ficou roxa um mês. e chora pra cortar as unhas. pra lavar o cabelo. pra colocar chinelo. e pra colocar fralda.
mas adora meia e tenis. a adora tirar o que está no pé e colocar o tenis de qualquer outra pessoa e ficar andando por ai com pés gigantes. e anda devagar. e tenta fazer laço no tenis.
antes ele tirava a palmilha dos tenis. e caça palmilha pela casa...

e agora ele entende as coisas. pega tal coisa. as vezes vai certo. as vezes nao...rs
tira a fralda e larga no chao. abre a fralda. tem q usar cueca por cima.é um bebê grandão.
e é mesmo. até que mais alto do que as crianças da idade dele. 86 cm. 13 kg.

e no natal do ano passado ele mal tinha cachos. e definitivamente nao andava. nao falava. nao entendia ordens.

é lindo te ver e saber que você só existe por minha causa. que você é assim pq nossa vida é assim.

domingo, 17 de julho de 2011

A louca.

Encontrei uma ex-aluna minha na locadora. Não a via há uns 3 anos, apesar de nos termos no orkut e facebook, não nos falamos. A primeira coisa que ela me perguntou foi se eu continuava dando aula na mesma escola, e a segunda foi perguntar do meu filho. Não simplesmente do Matheus, mas do meu filho:

Aluna: Você teve um filho né? Como ele tá?
Eu: Tá bem, tá com 1 ano já.
Aluna: Louca!
Eu: Ué, louca porque?
Aluna: Você é louca. Quem é o pai?
Eu: Aquele meu ex-namorado de 5 anos.
Aluna: Ah tá, menos mal...rs
Eu: Risos.
Aluna: Deixa eu ir então, louca.
Eu: Vai lá, beijo.

Man, what the fuck? Eu acho engraçado.

Quando eu contei pras pessoas que estava grávida, a maior preocupação das pessoas era o teatro (a minha também era, e é. mas o matheus vem primeiro), mas durante a gravidez inteira a preocupação era o pai, e as pessoas só pararam de perguntar dele quando o Matheus já tinha uns 6 meses, porque daí elas perceberam que nada iria acontecer mesmo...
Mas o dia mais bizarro da minha vida foi na semana que o Matheus nasceu. Eu estava de 8 meses e meio, pelas contas faltavam 20 dias pro Matheus nascer, e eu estava no caixa eletronico do shopping e um carinha que tinha estudado comigo na 8a serie passou por mim, dai a gente se falou e ele disse "é, sem camisinha é melhor né?" com uma cara de "vai trouxa, ninguém mandou".
Eu achei tão tosco, porque eu tinha passado por todas as crises, ouvido um monte de conselhos e asneiras, e me brota esse ser pra me falar da minha vida sexual #cejura. Nesse momento eu fiquei pensando se sempre iria ter gente pra falar esse tipo de merda, tipo eu andando com o Matheus no shopping, ele já andando, falando, correndo, na escolinha etc, e as pessoas ainda dizendo "hum, transou sem camisinha hein safadenha".  E então vem minha aluna e me chama de louca. Ok, then.

Outra ótima foi uma conhecida minha. Nos falamos pouco enquanto estava grávida, na verdade ela só ficou sabendo que eu estava grávida quando eu já estava de 7 meses, e ela ficou super preocupada, querendo me dar conselhos, que ela estava lá pra me ajudar, porque era uma situação delicada. E vocês sabem que pra mim foi e é super tranquilo, tudo lindo, quase hippie na minha maternidade. E eu fiquei, olha meu bem, tá tudo bem, mas obrigada. Tipo, nem sabia da minha vida e vem querer causar...beleza.
Daí na semana que o Matheus nasceu, eu o levei no pediatra do hospital, pq é rotina essa 1a consulta. E a menina aparece lá com a mãe e o sobrinho de 8 anos que estava doente, e faz o bendito comentário "você é louca". E as pessoas ficam muito chocadas, porque elas repetem "você é louca" várias vezes seguidas, sem se explicar nem conseguem dizer mais nada.

Loucura ter filho? Loucura ser mãe? Loucura ser mãe solteira? Ya no lo sé.

Eu sou normal, minha gente. Já falei que tinha preconceito sim, rompi minhas próprias barreiras, medos, mágoas, mas ainda tenho algumas barreiras, medos e mágoas e a maternidade traz outros tipos de barreiras, medos e mágoas, sim. E, sei lá, talvez o eu ser "louca" na visão das pessoas é eu ter enfrentado o medo do medo, a mágoa da mágoa, a barreira da barreira. Porque mudar dói. Mas a loucura maior é não mudar.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vésperas de Maio.

Mogi Das Cruzes, 29 de abril de 2011.
Bom dia! As vésperas do meu 1º dia das mães oficial (o 1º foi quase mãe) e do 1º aniversário do meu filho eu me encontro ansiosa e muito feliz.
Ansiosa porque eu, como agenda ambulante que sou, fico com a cabeça a mil por hora, o filme de todos os momentos desde a minha gravidez até agora, como eu evoluí como pessoa, como meu filho se desenvolveu, e pelo simples fato de eu ser mãe.
Eu sou Mãe. E meu filho tem quase um ano. Eu, Ana Carolina Escobar Cucick Severino Pereira, tenho um filho de quase UM ano.
Você pode pensar, bom, Carol, a tendência é essa, mês a mês..e talz...
Mas é muito mais louco que isso (tá, eu sei que pra mim tudo é muito louco e emocionante...rs)
Mas ver um bebê desenvolver habilidades já é legal. Assistir o desenvolvimento de um bebê que é seu, veio de você, é uma parte sua, e ele se desenvolveu porque você contribuiu, é muito mais legal!
Cada mês que eu ia no pediatra e ele tinha crescido mais, engordado mais, eu sabia que era porque eu era uma ótima mãe que alimentava ele do modo certo, que eu estava fazendo tudo certo.
Cada habilidade nova, rolar,olhar pro lado que está vindo um som, sentar, ficar de pé, pegar as coisas, danças, bater palmas, dar tchau...tudo isso porque eu ensinei!
E os dentinhos? Cada um significava que meu pequeno estava crescendo. É assustador o não-controle que eu tenho sobre o tempo e sobre essa parte minha que tem vida própria.
As comidas e os gostos novos. As caretas que ele faz quando descobre um sabor novo, ou quando ele adora e bate palma, estala a língua. Ou quando eu faço mamadeira e ele a pega da minha mãe e leva direto pra boca. Ele simplesmente sabe o que está fazendo.
E agora ele está quase andando... Até janeiro ele só ficava sentado. E daí começou a se arrastar, mas só pra trás, então eu o ajudava a se mexer pra frente, uma mão de cada vez, uma perninha de cada vez. E quando ele aprendeu a se arrastar pra frente, o ensinei a usar os joelhos.
Então ele foi aprendendo a usar os joelhos, se apoiar e a ficar de pé. E a andar de lado se apoiando na minha cama. E então ele se apoiava com uma mão e brincava com a outra. E quando olhei ele segurou um brinquedo com as duas mãos e continuou de pé!
Agora ele tenta andar. Às vezes dá 1, 2, 3 passos e cai sentado. Então se apóia de novo em alguma parede pra ficar de pé e tenta de novo.
Aliás, outra coisa que aprendi com meu filho foi a ter insistência e paciência. É tão natural para os bebês serem assim: tentar coisas novas, e superar seus próprios limites, porque no momento que eles estiverem prontos, eles vão conseguir.
Um bebê de 1 mês não consegue rolar na cama porque seu corpinho é mole e ele não tem coordenação motora, mas ele já olha para todos os lados com seus pequenos olhos.
E com o tempo consegue mexer a cabeça, depois tem força nos braços e pernas para rolar para um lado, depois para o outro... Cada coisa no seu tempo, dentro do seu limite, pacientemente.
E é lindo.
E agora, quase um ano depois do Matheus ter nascido, ele está superando seu medo de se soltar. Ele se equilibra, ele está feliz por que ele sabe o que está fazendo, e se concentra e vai em frente, sorrindo, e quando caí, ele ri, engatinha até outro apoio e tenta de novo.
“viver e não ter a vergonha de ser feliz.”

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tks 4 the memories

Relendo as conversas no msn de quando eu contei pros meus amigos que eu estava grávida.

Em todas, minha felicidade de ter um filho e o lamento e a raiva do pai dele.
E agora, o Matheus prestes a completar 1 ano as coisas ainda não mudaram.
E eu me pergunto se um dia mudarão...

Durante a gravidez eu tive medo, claro. Medo de ter uma vida em minhas mãos, de como seria ter alguém dependente de mim, eu ligava pras minhas amigas e falava, "o que eu vou fazer com uma criança, o que eu tô fazendo? eu não sei fazer isso!" e elas sempre me diziam pra eu ficar calma, que tudo ia dar certo, que eu mesma tinha dito que estava tudo bem há 2 dias, pq eu tinah mudado de ideia...rs

Mas o que independente disso, eu sempre quis ter meu filho. Não sabia como as coisas iam ser, o que ia ser da minha vida, como iria resolver as coisas, mas tinah certeza que as coisas se resolveriam.

E o que eu sempre tive raiva era da única coisa que eu não podia resolver: fazer do pai do Matheus um pai.

Ele ficou lá o tempo todo, falando que estava com medo, se cobrando pra cair a ficha, dizendo que me ligaria, que iria, que faria, e não ligou, não foi e não fez.

Eu sempre soube que ele não faria. Na verdade eu sempre soube que ele faria exatamente o que ele está fazendo agora: N-A-D-A. Mas apesar de saber, eu sempre achei a ideia absurda: um homem ignorar a existencia do seu proprio filho? Ignorar, fingir que nada acontece?

Ainda que eu compreenda que para a mulher é mais facil admitir e viver a maternidade, as coisas do meu ponto de vista são de um nível que simplesmente beira o mau-caratismo. E isso dói.

Dói porque é o pai do meu filho aquele cara que vira as costas cada vez que eu passo ao seu lado.
Me dói porque foi naquele homem que eu confiei e acreditei durante 5 anos da minha vida.
E me dói porque eu me enganei mais do que loucamente. Cegamente.

O que me alivia a dor é saber que essa mesma enganação que eu sofri, me ajuda a proteger meu filho.
E se ele me enganou, ao menos ele tem a decência de não se aproximar pra não ter a chance de enganar ao meu filho. Ainda que decência não combine com ele.

E é tão engraçado eu ver algum documento do Matheus e sempre bater o olho naquele sobrenome. Cada vez que eu vejo eu acho que é algum documento daquele meu ex-namorado da adolescência perdido por aqui.
E então o cara que eu me apaixonei e o homem que é o pai do meu filho se dividem, e apenas tem o mesmo nome, sobrenome e rosto. Por que são duas pessoas completamente diferentes.

E meu filho? Meu filho não tem nada a ver com nada disso. Meu filho é MEU. Eu não consigo enxergar ele no meio dessa sujeira. Dessa nojeira, desse mau-caratismo, pseudo-orgulho. Meu filho não tem nada a ver com as mentiras que eu acreditei ou deixei de acreditar.

Não, gente, apesar da semelhança física, não é isso o que me corrói. Apesar de eu ver o pai quase toda semana, não é isso que me dói.

O que me dói é saber que eu não mudei minha raiva nem meu modo de pensar, simplesmente porque ele não mudou, nem nunca vai mudar.

Eu não tenho a doçura adolescente de querer mudar o mundo, nem a crença no crescimento e amadurecimento das pessoas pra pensar que um dia ele vai se arrepender.
Mas eu também não tenho o amor louco e sofrido pra lamentar que nós não fomos felizes para sempre.

Eu lamento o fato de ele ser assim. De ele sempre ter sido assim. E de eu sempre ter tentado mudá-lo ou me adaptar ao seu jeito de ser. E que agora, cada um vive livre a sua maneira, mas meu filho pode sofrer as consequências das tentativas frustradas de um amor morto.

Apesar de não acreditar na mudança, eu tenho medo que ele mude. Porque eu vou sentir falta de ser só eu e meu filho, vou sentir falta da minha paz.

Durante a gravidez eu cheguei ao ponto de não querer colocar o nome dele pra não me irritar, pra ele nao poder cobrar nada. Mas eu escolhi meu filho. Um dia ele vai cobrar. Mas um dia o pai tambem pode.

Muitos medos já se foram porque muitas coisas aconteceram desde que eu descobri que estava grávida. Mas cada vez que eu olho aquele ser que não tem mais nenhuma caracteristica das minhas doces lembranças de amor, eu fico indiferente a tudo. Não reconheço que ele é pai do Matheus.

E eu nao tenho mais nenhuma teoria a respeito dele. Só as minhas lembranças.

sábado, 15 de janeiro de 2011

3X4 de 3/4

(este post é grande enorme, escrevi direto e depois dividi em temas. divirta-se, emocione-se, me entenda. ou nao. Viver ultrapassa qualquer entendimento.

Indice
-Introdução
-o dia que ele nasceu
-voltando ao batente
-gravidez
-ja passou
-por isso é assim

Introdução

Quase 8 meses. Eu tenho um filho de quase 1 ano.
Juro, acabei de perceber.
É que como sempre conto os meses, perceber a proximidade do 1o ano foi chocante.

Não, não é um texto sobre "como o tempo passa", até porque o dia tem 24 horas e um ano 365 dias sempre. O que muda a perspectiva sobre a velocidade do tempo é como vivemos esse tempo. E é sobre isso que eu quero falar.

Eu, durante a gravidez, com todos os hormonios e o medo do desconhecido (ser mae de um modo geral - ter um bebê em casa, trabalhar e ser mãe...) sempre soube que assim que o Matheus nascesse tudo seria mais fácil, que a gravidez era o momento mais difícil. E foi mesmo.

Quem me conhece sabe o quanto sou uma agenda ambulante. Então eu fico filosofandinho a cada dia que se celebra o aniversario de alguma coisa (1 ano que fiquei gravida, que desconfiei, que descobri, que contei pros meus pais, que contei pra rê no shopping no dia das crianças), e agora vai fazer 1 ano que eu estive no hospital e soube que não sairia de lá sozinha.


(o dia que ele nasceu)

Foi o dia mais lindo da minha vida: eu sai de casa tão calma, não pensei que ele fosse nascer, apesar de estar fisiologicamente estranha, cheguei no hospital, a plantonista me examinou, ligou pro médico e voltou pra sala de espera pra falar que ele tinha mandado me internar (eu estava com 3 cm, 2 a mais do que no dia anterior).
E então fiquei lá na sala de pré-parto, com o celular na mão, ligando pra todo mundo, sentada na cama e rebolando pra não sentir dor nas costas, com meu cabelo novo (tinha ido de manhã no cabelereiro).

Então meu médico chegou (4 horas depois) pra falar que não ia estourar minha bolsa, que como ele já tinha visto, o Matheus tava de lado, então se eu quisesse esperar, teria que fazer cesária ou fórceps, então era melhor fazer cesária na mesma noite (isso eram 21:30, eu olhava no relógio do hospital toda hora). Então eu falei que era melhor fazer agora, e ele falou que em 15 minutos me buscava pra sala de cirurgia. Daí me gelou a barriga, um puta medo da faca (meu sonho era fazer normal, mas sabia que nao tinha jeito). Então la fui eu passeando pelos corredores na maca, minha mãe do meu lado. Quando eu entrei na sala de cirurgia, meu primeiro pensamento foi "nossa, tem essas luzes de verdade, igual da TV" e o 2o foi "cadê o relógio?".
O relógio ficava na minha cabeceira, tipo aquela cena do Rappa, O que sobrou do céu. Olhava pra cima e pra trás e via. E dai la em o enfermeiro limapr minha coluna 1 milhao de vezes, e me aplicar a rack. QUando deitei eu fiquei mexendo meus pés e falava, ninguém encosta em mim até eu parar de mexer. Eu já tinha tomado anestesia local na boca pra tirar o siso,e quando o dentista foi cortar eu senti, e teve que colocar mais, então já viu né. Então minhas pernas começaram a ficar quentes e me deu uma vontade louca de correr e eu não conseguia me mexer. E no braço esquerdo colocaram o cateter, que doeu muito mais do que a rack e no direito a braceira de medir a pressão, e eu não parava de olhar o monitor, não entendendo nada daqueles números e morrendo de medo de acontecer alguma coisa comigo ou com meu filho.
E então eu sabia que não tinha mais volta, o meu filho iria nascer, sorri e chorei, como agora quando escrevo.
Minha mãe ficou do meu lado direito, segurando a minha mão. Não senti nada, só a mangueira que ficava em cima do lençol que cobria a barriga me indicava que já tinha começado: o sangue e um liquido branco, amarelo sei lá, passava ali, tipo lipo no Dr Hollywood. E então eu ouvi o som que indicava que minha vida tinha mudado definitivamente: o 1o choro. E então olhei pra cima: 22:44, 2 segundos depois ouço o Dr: "22:44", e então falou pra mim "è um menino lindo, você caprichou" e eu disse "foi eu que fiz". E muito choro depois, a enfermeira me mostrou. Ele já estava limpinho, confortavel, enrolado. Eu olhei pra ele e falei "oi meu amor, oi meu filho" Ele era tão vermelho, pequeno, os olhinhos puxados que me encararam como que me reconhecendo.
E então acordei. Só percebi que tinha dormido quando comecei a ouvir vozes, eram as enfermeiras no pós-parto, me dizendo que 00:30 eu iria pro quarto. Eram 23:45. Quando cheguei no quarto, tive que passar pra minha cama, doeu. Naõ lembro se minha mãe já estaav lá, se chegou depois, se chegou enquanto eu estava dormindo. Sei que 1:30 a enfermeira chegou com meu pequeno, pra eu dar de mamar. E foi lindo, e muito difícil. Me senti enganada, a TV é uma mentira. Tudo bem, tem esse negócio de instinto, mas tem o tamanho da boca dele, a posiçao da boca no peito, da posição dele no colo, o sentar na cama com os pontos (dói).
Mas conseguimos. E então passamos nossos primeiros 3 dias naquele quarto. a enfermeira só levava ele pra dar banho, mas ele ficava o dia inteiro comigo, os dois dormindo. Eu só acordava com o choro dele, então apertava o botão pra cama levantar, e me apoiava pra me empurrar pra tras, que dureza a dor! Então minha mãe pegava ele no berço e me dava pra ele mamar.
Ele nasceu num sábado, eu dei banho nele na 2a, e 3a estavámos em casa, onde dei o 1o banho também.
Eu pensava que não ia conseguir subir as escadas de tanta dor (moro no ultimo andar do rodeio), mas domingo depois que levantei (tonta e dolorida) pra tomar banho, ficou mais facil. 2a estava por ai, e 3a estava super bem disposta, subi as escadas, e minha mãe subiu com ele.
Quando estava grávida e o médico falou que talvez teria que ser cesárea (quando estava de 7 meses, o médico falou que ele era "muito grande pra minha estrutura física") eu ficava pensando que minha mãe ia ter que dormir no meu quarto pq eu ia ficar 1 mes sem conseguir levantar pra pegar ele. Mas não. Na nossa 1a noite em casa já nos conhecíamos muito bem. Ele acordava de 3 em 3 horas, eu conseguia levantar e pegá-lo. Ele dormia no carrinho do meu lado. Com o tempo ele dormia na minha cama, e quando acordava eu só colocava o peito pra fora e dormia...kkkkkkkk. E depois, com uns 2 meses, ele foi pro berço. E eu voltei a trabalhar.

(voltando ao batente)

Simples assim, quando ele tinha 2 semanas de vida, o CCAA me chamou pra uma entrevista, com 40 dias eu fiz o treinamento, com 1 mes e meio foi meu 1o dia de aula. E então veio o concurso Garotas de Fato, veio um emprego para substituir uma professora numa escola particular, e veio a seleçao pra um grupo de teatro em Suzano. E eu dei conta de tudo. Claro, com a ajuda da minha família, que ficava com o Matheus enquanto eu ia à luta. E enquanto estava em casa, eu entendia o significado de ser mãe: acompanhar e ajudar no desenvolvimento de uma pessoa. Aprender a segurar a mamadeira, a olhar pro lado que tem barulho, pegar o meu dedo, pegar o próprio pé, chupar o dedo, pegar qualquer coisa e colcoar na boca, os reflexos rápidos, aprender a levantar o pescoço, a sustentar o corpo, a rolar, a se arrastar pra tras, pra frente, tentar engatinhar, ficar de pé no berço, rolar um brinquedo e ir atras, aprender pra que serve o andador, e agora o dente. Não dá pra ver direito, mas ele morde sim. Meu filho tem um dentinho, tá nascendo! E comer? Ele sabe quando quer mamar e quando quer comer. Ele reconhece o pratinho dele. Ele me reconhece quando eu chego em casa e chora quando eu vou no banheiro lavar a mão antes de pegar ele. E ele sorri quando acorda. Sempre.

Juro, gente, desde que eu descobri que estava grávida, apesar dos medos, angústias e hormônios, eu nunca mais tive um dia de mau-humor. Eu fiquei mais calma, eu me transformei numa pessoas mais feliz, paciente, grata.
No começo da gravidez, quando contei pros meus pais, eu me sentia culpada de tão feliz. Porque ficou uma tensão, é inevitável né, o medo do futuro, e eu me trancava no meu quarto e me sentia feliz. Porque não importava quão difíceis as cosias estavam ou seriam, eu teria um filho, eu seria mãe, nada importava.

E se não bastasse a minha felicidade e não mau-humor, eu acordo com os resmungos do Matheus, e quando vou vê-lo, ele sorri. E eu digo "bom dia, luz do dia" e abro a janela e falo "ih, olha lá, o tempo tá feio hoje, nao tem sol" ou entao "olha que sol lindo, meu amor, ai que delicia!"

E assim quase 8 meses se passaram. Eu, mãe, professora, atriz, modelo. Muito além do que eu imaginei pros meus 22 anos. E muito melhor.


Lógico, nem tudo é lindo e perfeito. Todo mundo tem problema etecetera e tal. Mas eu olho pro meu filho e falo "Obrigada por nao desistir de mim, se você nao desistiu, se você acreditou em mim, que sou eu pra desistir. Eu te prometi que tuo daria certo, e vai dar. Já está dando"

(Gravidez)

Estar grávida é quase um relacionamento secreto, sabe? Existe uma cumplicidade entre uma mãe e seu filho que vai além das circunstâncias. Eu sempre conversei com ele, e ele sempre me respondeu. A 1a vez que ele chutou foi a coisa mais impressionante da minha vida. E cada sorriso que ele me dá, é a confirmação do sentimento que eu tive de compreensão.
Foi dia 8/1/2010, eu tinha "discutido" com o pai dele, e assim que desliguei o telefone, coloquei a mão na minha barriga e falei "olha meu filho, você tá vendo, eu tô tentando, eu fiz tudo o que eu podia. não importa o que aconteça, vai dar tudo certo, eu estou aqui, eu vou cuidar de você e você vai cuidar de mim." e dormi. E depois que acordei, deitei no sofá, coloquei a mão na minha barriga e falei "A-mo-oooor", e senti dois cutucos na minha mão. "Mãe, ele chutou!"
Coincidência? Pra mim foi a compreensão e a concordância dele. O "eu sei, estã tudo bem"

Depois disso, eu só falei com o pai dele de novo 1 mês depois, pra contar que era menino, e depois no hospital. Tá, ele ligou 2 semanas dia sim dia não, veio aqui, trouxe uma roupinha, tirou foto, conversamos, entramos num acordo e sumiu. liguei, ele falou que "vou fazer as contas e te ligo depois". 2 meses depois estavamos no forum, nao nos falamos. minha advogada entrou num acordo com ele, ele assinou os papeis, falou com o juiz sobre visita. Aham, claudia, senta lá. Não, nem no natal, nem no ano novo.

(Já passou)

E ver ele com a namorada no shopping no dia das crianças foi o dia do perdão e ele nao sabe (talvez saiba agora - not).
Dia 12/10, eu estava com entrevista no colegio particular dia 15 e a final do concurso seria dia 16. Eu estava no shopping linda e formosa com meu filho e meu irmao mais novo, para a 1a sessão cinema do Matheus, ele com quase 5 meses.
E ele estava ali no shopping com a namorada. A mesma que ele traiu comigo, quando me ligou e me fez acreditar que estaavmos voltando, como se nada tivesse acontecido para os dois. Se eu nao tivesse acreditado nele, ous e tivessemos saido mas nao engravidado e estivesse morando em Sampa, eles estariam ali, juntos, almoçando no shopping no dia das crianças de qualquer jeito. E em todas as hipoteses minha vida mudava. Mudou.
E eu simplesmente pensei, "obrigada por ter me dado um filho, por ter feito a minha vida maravilhosa. Seja feliz do que jeito que você quiser. Seja o que você quiser. Amém."

Sim, por que até aquele dia, não que eu desejasse a morte ou coisa do tipo, mas eu simplesmente nção conseguia olhar pro céu e pedir à Deus que iluminasse a vida do cara, que ele fosse feliz, que ele fosse melhor. Não conseguia desejar nada que fosse bom. Tinha vongtade de socá-lo cada vez que via. Hoje em dia tenho vongtade de dar um cutucão e falar !escuta, amigo, que se passa nessa sua cabeça?" Mas, sabe, não importa. Não. Levemente não. Nada.

É pai do meu filho. E isso eles que resolvam se quiserem daqui uns anos.

(e por isso é assim)

Eu iria dizer que esse é um outro assunto. Mas não é não. Faz parte do que eu vivi em quase 1 ano de vida do Matheus. Aliás, é só por causa desse assunto que eu tenho o Matheus.

Mas é louco pensar em números. Quando penso em 1 ano, eu respiro e falo "meu, eu consegui!"
 Na verdade, eu olho pro meu filho, pra mim, pra minha vida, e sei que consegui.
Consegui superar a obcessao que eu tinha (ok, superada antes de descobrir que estava gravida porque mimimi), superar a raiva, a magoa, ser mae, no sentido de ter um filho (ser fertil, ser gravida, parir, cuidar do filho), conciliar ser mae e mulher que trabalha, conseguir 2 novos empregos em plena licença-maternidade, voltar pro teatro (bonus para garotas de fato), perdoar, me perdoar, seguir em frente. Ser saudavel, ver meu filho saudavel. Ser feliz.

Obrigada, eu consegui.

E foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida. E eu faria tudo de novo. Cada passo dos 7 anos que me levaram a esse 1 ano.

E, gente, é dificil explicar a desconexão conexa da história na minha cabeça. Mas a leveza já citada, e a minha história de vida com o Matheus falam por mim.

Eu amo a minha vida. E a minha vidinha, minha pessoinha, minha pecinha, meu anjo, o amor da minha vida, a coisa mais linda, meu filho.

(Mas pensar que quando eu fizer 23 anos ele vai ter 1 ano, quando eu fizer 25, ele vai ter 3, ainda me choca...rs)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

só pra constar.

 se antes era

"e cada vez q eu fujo eu me aproximo mais."

agora é:

"e a cada distancia eu me encontro mais."

e nao fujo mais. nao há fuga, há fato.

há a vida, minha vida, e a vida do que foi a nossa vida.
bendito o fruto do meu ventre.

amei. tudo era ele.
mudei de amor. mudei de ele.

mudei simplesmente. com toda a complexao que a mudança traz.
se antes tentava ser o que nao era para tê-lo, hoje sou mais do que sonhei e ao mesmo tempo sou o que sempre quis por causa dele, mas nao por ele.

houve o momento do corte, e depois da decisão.
decidi viver e ser. e agora sou pq tenho vida.

se aparentemente tudo é paradoxo, para mim é claro.

tudo q deixei de viver por ele, estou vivendo intensamemente com ele.
ele nao é a sobra, nao é lembrança, nao é sombra.
ele é a vida, o presente e o futuro.
nao existe sobra visto que acabou, e as lembranças ja nao me assombram.

a vida é mais que isso. o que descobri me descobriu.
a vida que ele me deu mudou minha vida.
meu presente. obrigada!

#grata

segunda-feira, 19 de julho de 2010

bebês são sacanas

durante 7 meses eu ouvi "aproveita pra dormir agora"
mas a parte mais divertida ninguém conta.
é quando aquela coisinha pequena e inocente resolve causar.
começa assim:
vc vai trocar a fralda e descobre que o poop vazou, e subiu até as costas. oh delicia
dai vc tira toda a roupa com cuidado pra nao sujar o cabelo do pobre, vira ele de lado  fica limpando cm to da a paciencia.
enquanto isso ele vomita e suja o pescoço, orelha e cabelo do outro lado.
nice, champs.
dai vc pega o ser, limpo o suficiente pra ir pra banheira, mas sujo pra colocar roupa,e  vai dar banho
e entao ele faz xixi na agua limpinha. hum, sei.
dai vc tira ele da agua, enrola na toalha enquanto troca a agua.
e enfim consegue a proeza de dar um banho sem maiores incidentes.
e acaba o banho, enxuga e coloca a fralda e camiseta sem maiores problemas.
e quando vc vai por a calça percebe que ele vomitou na camiseta limpinha, sujando novamente o pescoço.
como ele está com o causative form ligado, vc resolve dar banho de novo.
e enfim, ele está limpo, trocado e feliz.

porra, matheus, puta falta de sacanagem!
e eu me divirto. juro, eu nao fico brava, eu ri de cada sujeira que ele apronta.
é, eu sou mãe.

(isso tudo aconteceu dia 2/7/2010)